Teixeira de Manaus:
“abra a sua porta e deixe meu sax
entrar”!!
Quem nunca deixou
entrar em sua casa o som do sax de Teixeira de Manaus? Assim eram as festas e
domingos de muitas famílias manauaras: ouvindo os LP´s de Teixiera de Manaus ou
Pinduca, que foi seu grande amigo.
TEIXEIRA DE MANAUS
é conhecido no cenário musical amazonense através das misturas de ritmos
caribenhos como a salsa, o merengue, a rumba e a cumbia: ritmos essenciais para
a sua formação como músico e como uma identidade própria, ou seja, uma marca
registrada de sua carreira.
Recentemente
Teixeira de Manaus foi tema de pesquisa do Trabalho de Conclusão do Curso de
Música do discente Grazeane Froz, que se inspirou em Teixeira de Manaus para
iniciar seus estudos no saxofone, tendo atualmente o saxofone como seu
instrumento de trabalho. Para muitos saxofonistas amazonenses, Teixeira é
referência musical entre seus pares e um dos pioneiros saxofonistas amazonenses
e divulgador da cultura local.
As informações
resumidas que irei expor foram frutos da pesquisa de Grazeane Froz, um registro
sobre a trajetória artística de Teixeira de Manaus que começou quando criança,
na escola, assim como muitas crianças tem o primeiro contato com música através
de uma flauta doce, com Teixeira de Manaus foi com o cavaquinho, dado por sua
mãe: uma grande incentivadora para que o filho tirasse boas notas.
O sax somente veio
depois de um certo tempo: um sax velho, pois sua família era muito pobre e
vivia de agricultura e não tinha condições para comprar um novo, mas Teixeira começou a estudar o sax assim mesmo.
Aos 19 anos ele começou a tocar nas festas no interior de Manaus e torneios de
futebol, daí veio o convite para tocar bregas em Manaus e foi quando aprendeu a
tocar teclado por ter mais possibilidades sonoras para formação de banda.
Sua primeira banda foi a RT4, que significa as iniciais de seu nome
próprio e 4 era o número de componentes: cantor, baixista, guitarrista e Teixeira
que tocava teclado e sax. Nessa vida noturna de músico, Pinduca observou o
músico e convidou sua banda para ser a base de seus shows em Manaus,
sendo o início de uma
grande amizade entre os dois.
Teixeira de Manaus teve seus sucessos tocados em
todo o Brasil, começando por São Paulo, depois o nordeste onde fez grande
sucesso e teve seu nome citado em várias cidades, ganhando o mundo.
Sua discografia é grandiosa. Nos anos de 1980 a
1986 gravou pela gravadora Copacabana: Teixeira
de Manaus: Solista de Sax Vol. 1,
2, 3, 4, 5, 6 e o 7, em 1986: “Sax,
Balanço e Lambada”. Em 1990 gravou pela gravadora “CID”: “Salsa Cúmbia e Merengue” VOL. 1 e 2 em
forma CD. Em 1995 gravou em Manaus na gravadora RH na Amazon Record. Em 1998 pela
gravadora RGE, com distribuição da Som Livre da rede Globo: “Festa do Povo” vol.
1 e 2. Em 2002 pela Disco Lazer: “Pra
Dançar”, “Teixeira de Manaus no São João” e “Banda do Teixeira”. Em 2007 preparou
dois CDs diferentes: “Simplismente Sax”, e “Teclados e Teixeira”.
Sua grande obra
e nunca esquecida é Deixa o meu sax
entrar, um refrão simples que virou popular, um pedido para que todos abram
suas portas, uma lição que seu amigo Pinduca lhe ensinou: frases populares e
simples.
Teixeira de
Manaus foi homenageado no Festival Amazonas Jazz em 2012, encerrando sua
carreira artística com muita emoção, mas certo de que faz parte da construção
da história da música no Amazonas.
Teixeira de
Manaus e seu saxofone: um símbolo de festa, alegria e musicalidade.
Olá tudo bem? Você pederia me informar o contato do texeirão? Meu Whatsapp 98144-8100
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